domingo, 21 de agosto de 2011

e...

Eu tenho probleminha com dias nublados, ou talvez eu perceba muito mais os dias nublados quando estou com probleminhas...
Acho engraçado que isso que vou dizer nao parece sair de mim, eu me conheço, sei do que estou dizendo, mas poucas vezes na minha vida eu passei por situaçoes onde meu coraçao ficasse tao apertadinho, com tantas turbulencias internas e externas, e mesmo assim continuasse aqui, firme e forte, de pé...
é fato que estou de pé correndo atras do meu própio rabo, pois nao sei realmente o que fazer com relaçao a uma enormidade de coisas, nao só com a guria que eu amo, que anda sendo um pouco complicado por culpa minha, mas com relaçao aos meus projetos de banda, livro, faculdade... anda tudo bem parado.
Mas vai ficar tudo bem, tenho certeza, sempre fica, sempre aprendo muito, me machuco um pouco, porem desta vez aprendi a me curar sozinho, me cuidar, pra saber cuidar de alguem preciso saber me cuidar... enfim... só escrevi como desabafinho mesmo, desabafinho é engraçado neh, parece desmal halitozinho uhauhauhauhauha, enfim...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Primeira vez...

Escrevi sobre primeiras uma vez, mas não poderia deixar de escrever hoje novamente...
Bom, eu me recordo de muitos primeiros abraços, de muitas primeiras conversas, mas reparei que com algumas pessoas todos os momentos parecem ser unicos, e ja foram tantos primeiros abraços, tantos primeiros sorrisos, primeiros olhares, primeiros carinhos meio desengonçados, primeiros silencios mortais em meio as conversas, sabe aqueles que pedem um primeiro beijo?
- ele a olhou nos olhos e a indagou o pq de naquele momento ela nao estar tao envergonhada com esse "olho no olho", e ela me disse que não havia motivo, nao estavamos falando de nada constrangedor, pensei em algo que constrangesse... deixei meu olhar se perder no brilho dos dela, e disse eu te amo, nenhuma palavra que eu escreva aqui agora descreveria o que se passou nos segundos apos ter dito...
Ja tive uma primeira vez dessa, nem faz muito tempo... tantas primeiras vezes... tantas...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

...das Coisas...

Não se sabe ao certo de onde viemos, menos ainda sobre quem somos e pra onde vamos, não sabemos se primeiro veio o ovo ou a galinha, não sabemos da existência de vida fora da terra, tampouco vida apos a morte. Temos toda essa postura de que sabemos das coisas, que sabemos de tudo, não sabemos de nada, não sabemos coisa alguma, EU não sei coisa alguma... e se não sei, invento, e quando invento me frustro, mas deve ser assim pra todo mundo.
Raramente faço escolhas, e quando as faço raramente escolho bem, não reclamo isso pois passa a ser costume depois de um tempo, alem disso existe um vazio que parece impossível preencher e este sim me incomoda mais... Julgo respeitar o espaço de tudo e de todos, mas afinal, onde vou chegar com isso? costumo abrir mão do que eu quero pelo bem alheio, costumo viver e ser pela metade, costumo me fingir feliz demais, costumo esconder que dói demais tudo tão incerto... e o medo de esperar que o mundo me responda toda e qualquer questão sem obter sucesso estudo, questiono, julgo, defino, conceituo, crio hipóteses  pra quase tudo... mas ainda existe aquele vazio, incompreensível, radical, destruidor, que não me permite sonhar alem do que depende de mim apenas, que me faz refutar qualquer ideia de amor quando o medo chega, que me faz desistir e pensar ser melhor minha ausência a aceitar que as coisas não sao como eu quero que seja, pois não sei de coisa alguma...
Hoje recebi uma noticia que me deixou feliz demais, uma gravidez inesperada... como um pontinho de improbabilidade maravilhosa, um milagrezinho maior do que qualquer outro... improbabilidades assim me enchem de uma esperança burra de que provavelmente algo improvável pode ocorrer de um dia pro outro pra me ajudar a me manter feliz... mas sabe de uma coisa... as vezes o melhor é não saber mesmo das coisas...

obs: feliz niver pra cintia, atrasado pra minha mãe, feliz dia dos pais pros papais e que um dia eu seja um deles, e meu desejo mega sincero de uma gestação tranquila, saudável e maravilhosa pra gestante citada no texto

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

sonho bom...

Talvez o sorriso bobo, fácil, sempre estampado na cara, sempre pronto a contagiar quem seja, talvez o ar de menina, a inocencia, o medo que paira no ar... E não é aquele medo que dói e que não se quer sentir, é um medo de ansia, benevolente, um querer intenso sem saber se ao certo o que quer. Talvez não seja apenas pelo teor do sonho e sim pelo sonho em si ou pelo fato de ainda sonhar... Talvez nem seja  tão complicado quanto pareça, talvez nem confuso seja, talvez seja simples assim como um sonho bom...