segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

O tempo sempre soou engraçado, sempre no seu próprio ritmo. Há tempos eu postava textos chamados de "livro das mentiras", logo viraram poemas e hj, senti vontade de escrever como livro das mentiras novamente.
Feliz ano novo, mesmo antes de me tornar infeliz essa frase já pouco me fazia sentido. Não acho de bom grado nutrir expectativa no porvir, e por incrível que pareça, esse ano em especial tudo que fiz foi nutrir esperança, e por fim, em meio aos fogos de final de ano, haviam lagrimas... não eram felizes...
Abra o livro das mentiras, precisamos orbitar fora do seu umbigo, apenas por hora...  já parou pra pensar em como as pessoas enganam outras, como as pessoas usam emocionalmente as outras, como as pessoas sugam as outras, como as pessoas abandonam as outras? já se deu conta do quanto isso machuca, do quanto isso destrói?
Feche o livro das mentiras, segue o baile, sigam suas vidas como se nada tivesse acontecido, o novo ano aquece as esperanças, traz novas pessoas para serem sugadas, descartadas apos... algumas delas passarão o proximo fim de ano em lagrimas, longe de tudo e todos, e ng vai se lembrar, a não ser que veja um texto perdido num blog qualquer...
eu definitivamente odeio finais... finais de ano, finais de filme, finais de relacionamento, finais de qualquer tipo...

Um comentário:

Juliana disse...

finais sempre são novos começos enrustidos. começo de saudade intensa, começos quaisquer, seja bons ou ruins. tudo uma coisa só, no final...