Raramente eu me desabafo em qualquer lugar, mas ultimamente tenho mais dedos em uma mao que amigos na minha vida, sinto a necessidade de ao menos imaginar que alguem vai me escutar. a humanidade esta cada dia mais intoleranta, maldosa, egoista, hedonista... engraçado como justamente agora que estou correndo para o outro lado, eu poderia realmente estar feliz, mas nao, nao estou, por fora eu demonstro que sim, por dentro, realmente falta tudo, falta amigos, falta amor, nao digo amor romantico pois este eu dispenso, amor puro e verdadeiro, falta boa intençao, falta altruismo, falta desapego,falta dinheiro...
nao é possivel que nao tenha nada errado ou que apenas eu tenha esta sensaçao de que tah tudo uma merda, uma enorme merda de elefante... quem sabe, o poeta melodramatico aqui sou eu.... me desculpe por tudo isso aqui...

serpente

Juro que era uma serpente de um olho só, e ela tinha uma marca na fronte, se bem que não estou certo de que tinha fronte. Mas tenho certeza de que ela subjugou as leis da física, ela estava na parede tentando pegar o próprio rabo. Oras, se te achas profundamente normal e cético demais para crer em tal fato, Pois saiba que raro é o que se aproxima do fato, pois bem, sem nexo não é? Dois ou mais homens podem acreditar em uma supra realidade sem estarem de fato embriagados pela luz da indecência onisciente e onanizante do universo, como energia transfigurante e fulgurante. Mas aos olhos dos demais serão apenas doidos.


Falávamos da serpente não é? Pois bem, sua marca era algo do diabo, mas pouco conheço do pobre diabo, pois o mesmo nunca me importou tanto, não fiz questão de pesquisar sobre tal fato, mas sabia que aquilo era um sinal do fim, mas a humanidade ao menos começou, gosto de pensar assim ao menos.

Estou pensando em algo revolucionario!!!

Sobre homens e o meio...

Sobre ser e estar nada mais foi dito, mas fez se necessário esclarecer então, para que não haja duvidas, a verdadeira relação entre homem e mundo...


Tudo aquilo que chamamos de lixo, ela leva como degeneração de células e todo acumulo deste como infecção, aquilo que chamamos de noite, ela chama de sono, e o dia é vida... O que chamamos de chuva ela chama de metabolismo, e seus frutos gerados de reconstituição, ou ao menos tentativa. Se nos tratamos como humanos ela diz que somos pragas, o que chamamos de população ela chama de carga viral... Somos doenças e nossas doenças seus anticorpos cada dia mais elaborados...somos os vermes que consomem sua carne e devoram sua vida, se desmatamos somos câncer em seus verdes pulmões, parasitas ativos e há quem negue seus ofícios maliciosos..

Pois bem, a evolução humana então não passa de involução, e essa nova consciência ambientalista não passa de um paradoxo necessário pois, se o corpo ( entenda planeta ) deixar de existir, deixaremos juntos por não haver o que destruir. Isto retoma uma citação já feita em outra oportunidade, “ o homem sempre constrói no intuito eterno de destruir"  e constrói cada vez mais seu castelo de ruínas.

Novidades

Pois é, fiquei mais um longo período sem postar nada por aqui. Apesar do tempo ter passado, não há tantas novidades assim, a nao ser pelo fato de eu estar novamente empenhado em uma nova obra literária ainda sem nome, em resumo, será uma serie de contos interligados entre si e com duas fortes características, o apelo moral e a enorme presença do fator " morte", o qual gosto muito por sinal.
Os dois primeiros contos ja foram estruturados e iniciarei o trabalho em cima deles neste final de semana...
postarei aqui o desenrolar do mesmo.

"um urubu nunca caga uma vez só, FATO!
uma serie tragica acomete a humanidade mas, sera que esta tragicidade toda teve inicio agora, ou a midia veio a se utilizar do conceito de fim do mundo iminente para conseguir audiencia. Vejo graça quando vejo termos utilizados para definiar a natureza... Furia, insana... eu diria JUSTA, lhe tiramos tudo o quanto quisemos e agora ela vem tomar de volta o que lhe é de direito... acho a humanidade o virus mais mortal que a terra poderia ter... e nem me excluo disto tudo...