sábado, 19 de março de 2011

la décadence de l'amour

Ainda que nada daquilo fosse real, para mim não havia duvidas da veracidade e da palpabilidade de tal improvável presença... era ela novamente, branca e fria como invernal bruma, inegavelmente bela, vestida para festa, minha amada solidão.
Por mais distantes que fiquemos, de minha epigenese ao fim de minh'alma se ja ele qual for, es tu quem se mantem ao meu lado e conforta meu pranto, e eu, por habito nao me faço de rogado, acendo meu cigarro, entorno o derradeiro bourbon e abro o antigo empoeirado livro das mentiras de Miesterludi, e ali estou eu... sou a grande meia verdade deste mundo, sou a consciencia do erro, o fim da farsa, a desmedida ilusao, sou as vaias ao teatro da vida... quando nao se ama, amor nao é nada mais que uma palavra... feche o livro, ela ainda esta aqui.

4 comentários:

Dark Toy disse...

muito bom ^^
seu senso poético é palpável
bastante profundo e nada
muito arrastado como agente
vê em textos sobre assuntos
digamos mórbidos. parabéns


seu morto vivo .

Unknown disse...

saudade de certos mortos vivos...

Patricia Paiva disse...

A sua escrita tem energia. Não é por acaso que escreve fluentemente e transmite tão bem o seu estado de alma. Assim penso!*.*
Continue a escrever porque tem muito valor. Sou sua fã.

P.S.: Muito profundo e emocionante.
Te adoro d+.

...:::Cursed Sun:::... disse...

Vc eh um otimo escritor...e sempre sera meu predileto