Raramente faço escolhas, e quando as faço raramente escolho bem, não reclamo isso pois passa a ser costume depois de um tempo, alem disso existe um vazio que parece impossível preencher e este sim me incomoda mais... Julgo respeitar o espaço de tudo e de todos, mas afinal, onde vou chegar com isso? costumo abrir mão do que eu quero pelo bem alheio, costumo viver e ser pela metade, costumo me fingir feliz demais, costumo esconder que dói demais tudo tão incerto... e o medo de esperar que o mundo me responda toda e qualquer questão sem obter sucesso estudo, questiono, julgo, defino, conceituo, crio hipóteses pra quase tudo... mas ainda existe aquele vazio, incompreensível, radical, destruidor, que não me permite sonhar alem do que depende de mim apenas, que me faz refutar qualquer ideia de amor quando o medo chega, que me faz desistir e pensar ser melhor minha ausência a aceitar que as coisas não sao como eu quero que seja, pois não sei de coisa alguma...
Hoje recebi uma noticia que me deixou feliz demais, uma gravidez inesperada... como um pontinho de improbabilidade maravilhosa, um milagrezinho maior do que qualquer outro... improbabilidades assim me enchem de uma esperança burra de que provavelmente algo improvável pode ocorrer de um dia pro outro pra me ajudar a me manter feliz... mas sabe de uma coisa... as vezes o melhor é não saber mesmo das coisas...
obs: feliz niver pra cintia, atrasado pra minha mãe, feliz dia dos pais pros papais e que um dia eu seja um deles, e meu desejo mega sincero de uma gestação tranquila, saudável e maravilhosa pra gestante citada no texto
Um comentário:
Sem duvida não sabemos tudo sobre milhares de coisas... Mas penso que nem seja muito bom mesmo saber tudo... O ser humano é muito curioso por natureza, se soubéssemos responder as tais perguntas fundamentais não acha que entraríamos em estado profundo de descontentamento, por não precisar mais descobrir nada, talvez..
Enfim... Muito bom o texto como sempre...
Anne
ps.: A gestante anonima mandou abraços!!
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