sábado, 13 de agosto de 2016

daqueles poemas ocultos sobre tudo e nada ser

bastaria que lhe olhassem os olhos
marejados, ha tanto, insones
bastaria a magia do mundinho ideal
dos romances, dos filmes, dos poemas
mais um poema de eu sozinho
mais um poema de livro das mentiras
mais um entre tantos outros
mais um rosto na multidão
invisível, medíocre, patético

Mais uma noite de sábado
é tempo de luzes e musica alta
de sorrisos falsos, beijos falsos
diversão falsa, mas pra que se enganar
ao menos, ainda que falso, ha sorriso
beijo, diversão
mas não... sábado, insonia, poema

solidão é o amargo desejo
de não mais existir
sem ser percebido
se ha algum sentido na existência
é existir pra alguém alem de si
e se não ha sentido, pq existir?

pra escolher com quais olhos se iludir
pra construir novas historias
e perde las, as vezes pra si mesmo
é matar todos os personagens que cria
na ânsia de matar cada pedaço de si
onde ainda ha vida
onde ainda ha desejo de se iludir
que basta os olhos, que olham nos olhos
e força de vontade pra fingir estar bem
pra estar
não está.. talvez nunca tenha estado

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