O
Negro véu oculta o riso
Não o
impede, mascara
Veste
de amarelo a rosa
Que
nasceu pra ser vermelha
Intriga
desde a Grécia que
A
rosa, fez se branca até que o mal
Violentamente
atinge Adônis
E
torna a rosa vermelha
Tragédia
rima em essência
Com a flecha
que não sangra
O
coração mas o enlaça
Triste fim, triste enfim
A finitude, a morte desmascara a eternidade
Que
prontifica a engolir o tempo
E todo
sentido de existir sem esta
Rosa atemporal de setembro.
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