quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Costumo cometer muitos erros no percurso, sobretudo com relação a escolhas e pessoas. Aqui no Blog eu já expressei diversas vezes esta minha peculiaridade, bem como a excessiva autocrítica, pessimismo e uma eterna luta por um sentido nas coisas.
E falo de amor, muitas vezes para dar indireta, desta vez não é o caso... não vou divulgar este post especificamente, tudo que preciso é confessar para o mundo que errei, e como de fato deve ser, erros tem consequências, e meu mar de magoas no momento é fundamentado nestes erros. Certa vez li de um poeta algo sobre erros e amor, achei lindo, e como qualquer poeta, achei ter entendido de forma empática o que quis dizer:

"Quando me tratas mau e, desprezado,
Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto."

(Shakespeare)

Meu contexto é ligeiramente diferente, mas "por ti todas as culpas eu suporto" pq esse mal me é benefício, e se eu pudesse, juro, de todas as pessoas que amo e que faço sofrer, tomaria pra mim a dor que sente... enfim... é só um post de mea culpa, depois volto para um post decente

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