quarta-feira, 23 de setembro de 2015

NADA

...E viu no nada e no silêncio
a coisa mais fantástica e
completa de si, e de nada
valeria de nada se não pelo todo
como o silencio senão pelo som
mas da boca de outrem
proferido em alto e bom som
"és NADA pra mim"
após o eco, preferível silencio
e após cada instante o tempo se foi
e levou tudo. E restou nada
e no nada percebera tudo e nada
se completam da dança louca
da existência comum, e se era ela tudo
que bom ser eu, nada
pois um tudo tão completo e sonoro
de duas coisas se vale para existir
o silencio... e o NADA

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