com raros desvios, e tão violenta quanto vem, se vai.
Ainda que saibamos que o caos passa, tolos que somos.
invariavelmente tendemos a acreditar que não suportaremos
há aqueles que chegam logo após a tempestade, e se assustam
com tanto estrago, com tanta devastação
e logo imaginam e idealizam o quão maravilhoso seria
o mundo sem tempestades...
Há também aquele que, por não suportar o caos, se foi
Seja como for, não devem voltar...
e aqueles que não estão ali ha tempos...
nem reconhecem apos a devastação, talvez nem antes
e ha aqueles que suportaram tudo
toda chuva intensa, o frio cortante...
nem sempre com um sorriso nos lábios
nem sempre fortes o suficiente para serem apoios
mas fortes o suficiente pra estar ali
não apenas por um falso amor
mas por ser também parte daquilo
suas tempestades são as mesmas
(e talvez isso seja amor e não outra coisa)
e no fim das contas, apos suportar o caos
reconstruir tudo que conhecemos tão bem
talvez melhor até do que antes
é bem mais fácil, bem menos dolorido
e de longe mais divertido que se apegar ao falso
O que as tempestades unem, raramente se separam
Nenhum comentário:
Postar um comentário