sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Coincidências Pt. I


Há muito tempo atrás eu escrevia textos ao invés de poemas, e em meio a um ano impar, não muito triste mas bem intenso, sob circunstancias que não vem ao caso no momento, criei Letícia, um dos personagens mais significativos pra mim. Depois de um tempo troquei o nome de letícia e ela virou um menino, e logo depois se dividiu em duas personagens, Oizus e Ester.
Já havia me esquecido deste texto, mas entre as incríveis coincidências que andam acontecendo, mais uma... encontrei o texto no meio das coisas que trouxe na mudança de casa.
Os nomes são literários, escolhidos pelo significado. Letícia vem do verbo latino Letificare (fazer feliz, aquela que faz feliz), Pedro, também do latim significa aquele que é, e Pierre é meu alterego literário, a forma como me coloco nos textos.

"De fato foi o que jamais pensei, e dentro de todas as possibilidades, dentre todas as analisadas variantes, foi letícia que lhe dera motivos para não pensar mais em motivos, quem lhe deu a segurança de se sentir inseguro, e lhe foi razão para não perder a razão.
Mas da vida o que resta é fatalidade, e se pedro não era pedra, se tornou frio e duro como tal. E de tantas impossibilidades, a realidade mais provavel foi a que se abateu sobre eles. Não apenas o fim, mas a morte, enfim a mais poética morte se antecipou ao verbo e sem saber ser amada, Letícia se foi...
E antes que as cortinas se fechassem, foi Pierre quem disse:
-Ela não morreu, pois o verbo morrer encerra algo ainda mais digno de se lembrar... ELA VIVEU"

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